quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pronde vai?


" Pronde vai? Toda tampa de caneta? todo recibo de estacionamento? todo documento original? Isqueiro, caderneta, a camiseta com aquele sinal... Pronde vai... toda palheta? Pronde foi... todo nosso carnaval? Pronde vai? Todo abridor de lata? Toda carteira de habilitação? Recado não dado, centavo, cadeado? Todo guarda-chuva! Pra fuga pro temporal! Pronde vai... o achado, o perdido? eu não sei, veja bem... não me leve a mal... Pronde vai? todo outro pé de meia, carteira, brinco e aparelho dental? pronde vai... toda diadema? recibo, receita e o nosso enredo inicial? Pronde vai? toalha de acampamento, presilha, grampo, batom de cacau elástico de cabelo, lápis, óculos, clips, lente de contato? a nossa má memória, a denúncia no jornal? pronde vai... aliança, chaveiro, chave, chinelo? e o controle pra trocar canal. Pronde vai? O solo que não foi escrito? Labareda nesse labirinto, o instinto, o reflexo, sem seguro. O coro do Socorro! O lançamento oficial. Pronde vai... a culpa da cópia? Pronde foi... a versão original? Pronde vai? a bala que se disparô? o indício da gripe que disseminou a culpa no porco no bicho animal? a firmação do pulso! O discurso radical! o troco em moeda... a lição da queda. Pronde foi... nosso humor e moral? Pronde vai? todo nosso desalento toda brisa vem de um vendaval pronde vai a reza cortada por sono ela vale? Me fale... me de um sinal. São longuinho me fale me dê um sinal."

O Teatro Mágico.

Essa música me trás boas interpretações. Ah...você é lindo Anitelli. Karoliny Sena Cunha.

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